quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"O gato da lua" do livro "O meu sonho é maior do que o teu"de Vergílio Alberto Vieira motivou workshop

O gato da lua
(A uma caneca de louça que me deram de prenda)

Na asa em forma de lua,
sorri um gato maltês
com ar de quem foi à rua
e lá ficou certa vez.

Não fosse gato pintado,
por mão de mestre artesão,
quem subiria ao telhado
p´rà apanhar o mandrião?



      Os alunos da disciplina oficinadaleitur@tic.net, entusiasmados pela exploração do poema, arregaçaram as mangas, puxaram dos pincéis, misturaram as cores e armaram-se em artesãos! Professores houve que não resistiram à tentação e foi vê-los também de pincel na mão! Para o sucesso artístico valemo-nos da preciosa colaboração das professoras muito dadas às artes, Otília Lopes e solange Santos.
Para a posteridade...



Poesia na pintura... poemas de alunos do 8º C



                                                            O Grito de Edvard Munch.
Grita!
Grita, sente, revela!
Grita de alegria,
Grita de tristeza,
Grita de medo,
Grita!

Liberta o que tens dentro de ti!
Revela-te!
Não te intimides pelos mais fortes!
Grita!

Quando estás triste
Não tenhas medo de gritar e chorar
Grita, chora, faz o que te apetecer!

                        Daniel Andrade Ramos, 8ºC
O GRITO
O Grito
Um simples quadro,
Um simples desenho,
Um simples gesto,
De exprimir um sentimento
Forte e por vezes estranho.

Algo aconteceu…
Algo não foi explicado…
Algo perturbou alguém,
Algo que teve significado,
Mas que não foi dito a ninguém.

O porquê desta escolha,
Querem vocês saber,
Estão com azar,
Pois eu não vos vou dizer!

Este quadro chamou-me à atenção
por uma simples razão:
nem sempre entendemos os nossos sentimentos,
por vezes, vai uma confusão enorme na nossa cabeça
o melhor é refletir e definir  bem o que se pensa!

Neste profundo grito
há uma explicação
uma explicação profunda
que vem do nosso coração.

Um coração magoado
Talvez uma forma de expressão
para mostrar dor, desespero e tristeza,
Mas com certeza coisas boas virão.

Cheguei ao fim deste poema,
Ideias já me estão a faltar
Mas gostei de o escrever
Espero que dele venham a gostar!
                                              Beatriz Febra, 8ºC




                                          Pintura a óleo de António Gomes Comonian

A NATUREZA

A Natureza...
Acordar e abrir a janela
e ver um sol brilhante
é uma fonte de inspiração
para um poema alucinante.

Céu limpo ou cinzento
Sol brilhante ou sonolento,
Alegria ou tristeza
Profusão de sentimentos!

Na Natureza…
Exala o cheiro das árvores e da vegetação,
Sente as carícias do vento,
Delicia-te com o chilrear dos pássaros,
que, pousados nos ramos,
fazem-te companhia
e contigo partilham a sua alegria.
                                   
Na Natureza, os lagos
Refletem a nossa imagem
Tão límpida é a água
Tão pura e tão fresca
Que os peixes multicolores
Enfeitam com as suas cores!
                   
Natureza verdejante,
Brilhante e com erva rastejante
Transmite calma e serenidade
Nesta vida extenuante!
                     
E a poluição,
No mundo ainda em transformação,
Conseguirá destruir a Natureza na sua imensidão?!

Bárbara Pereira, 8ºC

Sugestão da semana: "Um dia" de David Nicholls



Sinopse
     Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente.
    15 de Julho de 1988, Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão? Vinte anos, duas pessoas, um DIA.

Críticas de imprensa

“Um livro simplesmente maravilhoso: inteligente, divertido, perspicaz, comovente, muitas vezes, insuportavelmente triste”. - The Times

“Este ano, terá dificuldade em encontrar uma comédia romântica tão acutilante e, ao mesmo tempo, tão delicada.” - The Independent

“Destinado a ser um clássico moderno.” - DailyMirror

“É raro encontrar um romance que aborde o passado recente de forma tão competente… É difícil encontrar personagens tão bem construídas como estas e não reconhecer o talento do escritor que as criou.” - The Guardian

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Poesia na pintura...Poema de Joana Pedro, 8ºC

Liberdade - uma obrigação…
Ouvem-se as vozes de quem sente o desespero,
Ouvem-se os gritos do silêncio,
Sente-se a amarga doçura de quem ama,
Quem tem o nada na palma da mão…

É nossa obrigação alegrar,
Alegrar, aqueles que não possuem tal preciosidade,                               
Dar uma mão cheia de esperança,                                                              
Dar uma caixa com carinho,                                                                      
E, por fim,
Um mar de sorrisos aqueles que choram

Liberdade?!
Damos valor?!
Não…
Se calhar porque a temos bem presente,
Em casa,
Nas nossas escolhas,
Porque acordamos de manhã com um sorriso.
Mas, e aqueles
Que acordam com medo,
Com uma lágrima no canto do olho,
Com gritos,
Até com tiros?

Às vezes precisamos de parar para pensar,
Temos tudo,
Tudo para sermos felizes.
Às vezes, é preciso passar por este sofrimento,
Para dar valor a quem o passa sempre!

É liberdade gritar,
É liberdade sentir o cabelo ao vento,
É liberdade sentir a água fria da chuva
Ser livre é único…

Dá valor aquilo que tens,
Dá valor aqueles que sofrem,
Dá valor a tudo o que te rodeia…

Pois a liberdade é uma riqueza,
A liberdade é uma obrigação

Joana Pedro, 8ºC
                                                    Madame Monet and her son - Claude Monet

Sugestão da semama: "Ainda nada" de Christian Voltz (tradução de Alexandre Honrado)

     De manhã, bem cedo, o senhor Luís cavou um buraco enorme na terra.
     Neste buraco enorme, o senhor Luís deixou cair uma sementinha, cheio de esperança...
    Um dia, o protagonista desta história cava um buraco na terra e deixa cair uma semente. Sob o olhar expectante de um pássaro, dia após dia, o desejo de ver crescer a flor que nasceria do chão vai aumentando. Ainda nada?, perguntava ele todas as manhãs ao ver que a semente não brotava. Até que um belo dia...



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sugestão da semana "O Caderno de Maya" de Isabel Allende

A obra aborda um tema contemporâneo – o da droga – e Allende decidiu escrevê-la simplesmente porque sentia necessidade de contar uma história atual.
    «Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo.
      Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa “feitiço, ilusão, sonho”, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer.»

"Um livro para pôr os pés na terra e voar com a imaginação" - Fnac Espanhola

Dia da Filosofia, 17 de novembro

      Hoje é o dia da Filosofia… Muitas vezes criticada, apelidada de inútil, esforço sem recompensa… ou pior, ignorada, esta é sempre o amor, o desejo, a procura da sabedoria.
      Que ser é o filósofo? Um ser que luta contra as adversidades, com persistência, que acredita ser possível… Um ser que saboreia a vida, o que ela tem de bom e de mais amargo,… Alguém que se espanta, duvida e caminha… E nunca desiste, agindo, modificando o Mundo…
      Em jeito de conclusão, deixamos um vídeo ilustrativo da “força” deste ser que todos podemos ser!
      Feliz dia da Filosofia!
     A equipa da BE/CRE e o grupo de Filosofia

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Poesia na pintura... Poema de Juliana Ameiro, 8ºC

"Two girls reading" de Renoir


Saudade
Tenho saudade das nossas conversas,
Do teu sorriso e das tuas piadas.
Tenho saudade das nossas idas à praia
E das nossas viagens à procura de “geocaching’s”.
Sei que tenho saudades tuas, mas
Afinal o que é a SAUDADE?
Será apenas um sentimento ou é a vontade
Que tenho de te ter ao meu lado, talvez
Porque te adoro, talvez porque te amo,
Não sei bem explicar, mas é dos sentimentos
Mais profundos que tenho.
Já há muito tempo que não estamos, mais
De três dias juntas, mas sei que em breve
Isso irá voltar a acontecer, sei também
Que esta distância faz-nos crescer,
Faz-nos aproveitar melhor os momentos 
Que passamos juntas e faz-nos dar mais valor
à amizade que nos une.
Sem dúvida que saudade é a consequência de
Uma amizade pura, genuína, verdadeira e eterna.

                                              Juliana Ameiro

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia de S. Martinho na BE


A BE não podia deixar de assinalar o Dia de S. Martinho.
A combinação foi quente e boa: castanhas, livros, provérbios, lendas, história...

No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho!

Participação no concurso promovido pela Porto Editora sobre o livro "O Traficante" da coleção CHERUB

Hoje, dia 11 de novembro, pelas 10h05 minutos, realizou-se na biblioteca o concurso promovido pela Porto Editora sobre o livro O Traficante, da coleção CHERUB.



Foram poucos os participantes uma vez que o tempo de leitura do livro estipulado pela Editora foi de apenas uma semana.
Três dos alunos acertaram na totalidade das questões e dois falharam apenas por uma!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"A Marquesa de Alorna" de Maria João Lopo de Carvalho

Leonor, Alcipe, condessa d'Oeynhausen, marquesa de Alorna - nomes de uma mulher única e plural, inconfundível entre as elites europeias. Com a sua personalidade forte e enorme devoção à cultura, desconcertou e deslumbrou o Portugal dos séculos XVIII e XIX, onde ser mãe de oito filhos, católica, poetisa, politica, instruída, viajada, inteligente e sedutora era uma absoluta raridade.
Viu Lisboa e a infância desmoronarem-se no terramoto de 1755, passou dezoito anos atrás das grades de um convento por ordem do marques de Pombal e repartiu a vida, a curiosidade e os afectos por Lisboa, Porto, Paris, Viena, Avinhão, Marselha, Madrid e Londres. Viveu uma vida intensa e dramática, sem nunca se deixar viver. Privou com Reis e imperadores, filósofos e poetas, influenciou politicas, conheceu paixões ardentes, experimentou a opulência e a pobreza, a veneração e o exílio.
Marquesa de Alorna é uma história de amor à Liberdade e de amor a Portugal. A história de uma mulher apaixonada, rebelde, determinada e sonhadora que nunca desistiu de tentar ganhar asas em céus improváveis, como a estrela que, em pequena, via cruzar a noite.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Na rota dos escritores contemporâneos

A escritora do mês de outubro é Isabel Allende.
Escritora chilena, Isabel Allende nasceu a 2 de agosto de 1942. Em 1973 foi forçada a abandonar o Chile na sequência do golpe militar em que Salvador Allende, primo do seu pai, foi assassinado ou levado ao suicídio. Trabalhou como jornalista no Chile e, posteriormente, em Caracas (Venezuela), onde viveu até 1984. Depois disso, passou a viver nos EUA, onde ensina literatura. Foi uma defensora acérrima dos direitos das mulheres. Publicou La Casa de Los Espíritus (A Casa dos Espíritos,1982), De Amor y de Sombra (De Amor e de Sombra, 1984), Eva Luna (Eva Luna, 1989), Cuentos De Eva Luna (Contos de Eva Luna, 1989), El Plan Infinito(O Plano Infinito, 1991), Paula (Paula, 1994), Afrodite, Cuentos, Recetas y Otros Afrodisiacos(Afrodite, 1997), La Ciudad de Las Bestias (2002, A Cidade dos Deuses Selvagens), Mi País Inventado (2003, O Meu País Inventado) e El Reino del Dragón de Oro (2003, O Reino do Dragão de Ouro). Na juventude também escreveu peças de teatro.
Segundo Isabel Allende, a sua experiência como jornalista foi-lhe útil na medida em que não só a ensinou a usar a linguagem de forma eficaz mas também a fez adquirir uma facilidade de comunicação que a ajuda a aproximar-se de qualquer pessoa com uma história a contar. Para ela, o primeiro objetivo da literatura é a expansão da consciência da realidade através da narração de histórias particulares capazes de se entrelaçarem na história coletiva e explorarem os mistérios da vida: a sua realidade marcada pelo sonho, pelas premonições e pelas visões.
Em 2001 esteve em Portugal para o lançamento do seu livro Retrato en sepia (Retrato a Sépia), que é o último de uma trilogia sobre a história do Chile desde os últimos 200 anos, iniciada pela obra La Casa de Los Espíritus (A Casa dos Espíritos,1982) e continuada em Hija de la Fortuna (Filha da Fortuna, 1999).
Isabel Allende. In Infopédia [Em linha].

"O Quarto de Jack" de Emma Donoghue

Original, poderoso e soberbo, Jack é inesquecível: a coragem e o imenso amor numa história perturbante contada pela voz da inocência. Para Jack, de cinco anos, o quarto é o mundo todo. É onde ele e a Mamã comem, dormem, brincam e aprendem. Embora Jack não saiba, o sítio onde ele se sente completamente seguro e protegido, aquele quarto é também a prisão onde a mãe tem sido mantida contra a sua vontade. Contada na divertida e comovente voz de Jack, esta é uma história de um amor imenso que sobrevive a circunstâncias aterradoras, e da ligação umbilical que une mãe e filho. O quarto é um lugar que nunca vai esquecer; o mundo é um sítio que nunca mais olhará da mesma maneira.
 
Críticas de imprensa:
«Poderoso e comovente, sem ser sentimental. Um romance espantoso.» José Mário Silva, Expresso.
«Adorei O quarto de Jack. É de uma imaginação incrível e de um estilo de linguagem deslumbrante. E, no meio de tudo isto, um miúdo totalmente credível e encantador. Diferente de tudo o que li até hoje.» Anita Shreve.

Poção mágica na BE


Bruxas?! Elas andam por aí… O dia chegou a “vassouradas”… A mando do Mago Merlim  a nossa biblioteca foi invadida, durante a madrugada de 31 de outubro, por três maliciosas bruxinhas, que aí deixaram preparada uma deliciosa poção!
            Assim, no dia 31 de outubro, a partir das 10h30,  os nossos utentes voaram até à biblioteca e atreveram-se-se a pôr a mão no caldeirão! Por apenas 0,05€ deixaram a magia fluir…
            Alguns aproveitaram também as nossas sugestões de leitura no âmbito desta temática.