terça-feira, 24 de julho de 2012

Receita de leitura... "Breve História de Quase Tudo"

Composição
O livro de divulgação científica “Breve história de quase tudo” de Bill Bryson, conta-nos de maneira resumida a história de “tudo”, desde a formação do universo à formação do sistema solar, desde a formação do planeta Terra e o seu desenvolvimento até ao presente. Aborda todos os temas, de uma maneira apelativa e por muito que não se goste de um tema, dá prazer em ler. Este livro não trabalha apenas as teorias, aborda também os passos e os processos para chegar às teorias, bem como as histórias existentes por trás das teorias.“Em 1012, um homem encarregue de abrir um poço para o abastecimento de água da cidade contou que tinham brotado do furo pedaços de rochas com estranhas deformações”. “Há cerca de milhão e meio de anos, um génio qualquer esquecido do mundo dos hominídeos fez uma coisa inesperada.”

Indicações
É um livro recomendado a quem quer elevar o seu nível de conhecimento. É um livro fácil de ler, independentemente da área científica pela qual nos interessamos. A maneira única como aborda as coisas e descreve os assuntos, faz-nos prender ao que estamos a ler e querer saber mais.

Precauções
 Sendo uma obra científica, pode chocar algumas pessoas devido a algumas teorias expostas que contradizem certas religiões, pois são discutidas teorias que contradizem o que está escrito em livros sagrados.

Posologia
Se o objetivo for apenas ler sem absorver e interpretar as curiosas e extremamente fantásticas histórias e factos, o livro lê-se rapidamente, em duas tardes. Se a intenção for aperfeiçoar o conhecimento, é preciso bem mais tempo para captar a tremenda quantidade de informação deste livro. Na minha opinião, um capítulo por dia seria o suficiente como, por exemplo, o meu caso: uma tarde bem passada na rua num dia solarenga.
Dose de leitura
O excerto que me cativou mais encontra-se nas primeiras páginas do livro, “ Os protões são tão pequenos que a porção de tinta para por a pinta neste i pode conter qualquer coisa como 500 000 000 000 protões, mais do que o número de segundos em meio milhão de anos. Ou seja, os protões são extraordinariamente microscópicos, para dizer o mínimo.
                Imagine agora, se conseguir (mas pode ter a certeza que não consegue), que encolhe um desses protões até uma bilionésima parte do seu tamanho, até uma dimensão tão pequena que, em comparação, um protão daria a impressão de ser gigante. Agora ponha dentro desse espaço infinitamente diminuto cerca de 30 gramas de matéria. Ótimo. Está pronto parar começar um universo.”. Este excerto mostra numa comparação a quantidade de matéria necessária e as condições em que esta se encontrava para o universo começar, e foi este mesmo excerto que me fez parar 1 hora para conseguir imaginar tamanha quantidade em tão ínfimo espaço.



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