terça-feira, 24 de julho de 2012

Receita de leitura..."O reino do dragão de ouro"

Resumo:
Este livro faz parte de uma coleção intitulada “As aventuras da águia e do jaguar”, constituída por três volumes. Neste livro, Kate Cold é convidada para mais uma viagem da revista sta International Geographic com destino ao misterioso Reino do Dragão de Ouro, na cordilheira dos Himalaias, onde se encontra uma estátua que tem o poder de prever o futuro. O neto de Kate, Alexander Cold, vai acompanhar a avó, assim como dois fotógrafos da revista, a jovem Nadia Santos e o seu macaquinho Borobá.
Uma vez que o Reino do Dragão de Ouro não possui um aeroporto, o grupo segue para Nova Deli onde fica alguns dias. É nesta cidade que conhecem Judit Kinski, uma arquiteta paisagista convidada pelo Rei a conhecer o seu país para aí criar alguns parques para o povo. Esta senhora explicou a Kate e aos outros que só se pode entrar no Reino do Dragão de Ouro com um convite do rei. Quando finalmente chegam ao Reino do Dragão de Ouro, todos ficam maravilhados com a beleza da paisagem e com a simpatia das pessoas. O grupo é convidado a dirigir-se ao palácio onde conhece o Rei. A natureza no Reino do Dragão de Ouro encontra-se muito bem preservada, podendo encontrar-se vários animais que não existem em nenhum outro local do mundo; é por estarem ocupados a fotografar alguns desses animais que os fotógrafos não tomam conhecimento do acontecimento terrível que afectou o país. Um grupo de nómadas, a Seita do Escorpião, raptou várias jovens durante a realização de uma festa, desconhecendo no entanto que uma das jovens é Nadia e que Jaguar, Alexander Cold, irá fazer tudo para encontrar a sua amiga. É graças à ajuda do seu fiel amigo Borobá, e à sua capacidade de invisibilidade , que Nadia consegue escapar aos homens azuis, ficando contudo ferida com gravidade. O lama Tensing e o jovem Dil Bahadur encontram a jovem a quem curam graças aos seus conhecimentos e ao poder da mente do lama. Também Jaguar encontra a sua amiga que, após recuperar dos ferimentos, lhe conta o que aconteceu. O grupo decide fazer o impossível para salvar as jovens raptadas, no entanto Alex pensa que o rapto não passa de uma manobra de distração para desviar as atenções dos guardas do palácio para roubarem a estátua.

Indicações:
 Um livro de aventura extrema, que nem dá tempo para repousar; mal se abre a primeira página do livro, o leitor fica colado ao texto de tal forma que se começa a imaginar dentro do livro a viver todas a aventuras das personagens, quer seja das aventuras do lama Tesing e de Dil Bahadur ou do grupo de Kate, Alex e Nadia. Lê-se muito bem e depressa, pois ficamos desde oinício agarrados à fabulosa história que Isabel Allende tem para nos contar.

Precauções:

Antes de começar a ler o livro, faça tudo o que estiver a pensar fazer, como por exemplo usar a casa de banho, porque depois de começar a ler vai perder a noção da realidade.
Caso tenha problemas cardíacos, leia o livro bem devagar, pois a intensidade da história vai aumentando à medida que se vai lendo e leva-nos a participar ativamente dos acontecimentos,

Posologia:
                Leia o livro no máximo 3 horas por dia, podendo ser alargado o horário aos fins-de-semana e apenas leia o livro se não estiver cansado, pois esta aventura implica um enorme gasto de energia.

Dose de leitura:
“Diante dos olhos de Tex Amadilho e dos guerreiros azuis estava o Dragão de Ouro em todo o seu esplendor: corpo de leão, patas com grandes garras, cauda enrolada de réptil, asas emplumadas, uma cabeça de aspecto feroz, com quatro cornos, olhos protuberantes e fauces abertas, revelando uma fila dupla de dentes afiados e uma língua bifurcada de serpente. A estátua de ouro puro, media mais de um metro de comprimentos e outro tanto de altura. O trabalho de ourivesaria era delicado e perfeito: em cada escama do corpo e cauda brilhava uma pedra preciosa; as penas das asas terminavam em diamantes; a cauda tinha um desenho complicado de pérolas e esmeraldas; os dentes eram de marfim e os olhos dois rubis-estrela perfeitos, cada um deles do tamanho de um ovo de pomba. O animal mitológico estava sobre uma pedra negra, no centro da qual espreitava um pedaço de quartzo amarelado.” (Página 197).


Pedro Barbeiro, 11ºA

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